O ar rodopia e estala, a noite se fecha sobre si mesma, Torak, não crê em seus olhos, ele balbucia algumas palavras de proteção e um escudo de fogo se ergue... para logo ser dissolvido por uma explosão de energia negra...
imagine que a noite tem uma voz, uma voz agonizante, áspera e que machuca seus ouvidos, imagine que a noite é ferida, que ela clama por cura, como um doente moribundo em seus últimos momentos, isso chegaria perto do grito de dor que Torak solta
quando é atingido por um raio de energia negra como as regiões do céu que os deuses jamais iluminaram.
Se o medo tem uma forma... ela surge nesse momento... Seus olhos são chamas de vingança e ódio puro, sua voz é áspera e velha e sua risada ainda ecoa em algum lugar...
E Torak , um dos warlords de Brascol, candidato a juiz da cidade, desmaia de medo, a figura negra envolve Worthan em suas brumas e com uma explosão de fogo negro e fúria, deixa o local, por onde ele pisou a terra está apodrecida, uma criança chora desesperada, aquele que testemunhou tudo.
Do alto da muralha... um velho senhor sem o braço direito olha aquela cena e caminha, não seu passo tranqüilo habitual, mas sim um passo apressado e brusco.
O mundo precisará desesperadamente de heróis pensa ele... pena que isso não se vende em nenhuma lojinha, “Isso não é o momento para piadas.” Fazendo uma repreensão a sua própria mente. O Rato novamente está solto e ai de nós... ele tem sede de vingança...
E a chuva continua a cair lentamente...
Assim finalizamos (depois de quase dois anos "A hora do Rato"), mas a você que teve paciência, de esperar eu terminar minha faculdade e me ajeitar para continuar minha história, meu muito obrigado, garanto que você gostará muito da próxima parte desse conto... " Nunca confie nas aparências"
Julio Cezar "Camus" Klein
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